Foi inaugurado em São Francisco o museu mais verde do mundo. O projeto da Academia de Ciências da Califórnia (California Academy of Sciences) custou quase meio bilhão de dólares e leva a assinatura do arquiteto genovês Renzo Piano, que planejou a obra seguindo os mais modernos conceitos de sustentabilidade. O museu dispensa o uso de ar-condicionado, pois o telhado-vivo, ícone da construção, é revestido de flores e plantas, que mantêm sempre a temperatura fresca no ambiente. As paredes foram compostas de restos de calças jeans, toda a água utilizada é captada da chuva e as janelas têm sensores de temperatura que comandam sua abertura e fechamento automaticamente.
As áreas de exposição dividem-se entre o planetário, a floresta tropical e o aquário. O vidro é o material mais usado nas paredes externas, possibilitando aos visitantes observar a área verde do parque onde o CAS está localizado. “Geralmente, museus não são transparentes. São como uma caixa escura na qual o visitante se sente preso. Você não vê onde está. Mas, nós estamos no meio do Golden Gate Park, então você vai querer olhar para fora”, explica o arquiteto, responsável também pelo Centro Georges Pompidou, em Paris, e a reconstrução da Postdamer Platz, em Berlim.